Há um século, nasce, em Faro, o mais velho de três irmãos, criado no seio de uma família humilde. Cresce essa criança que, devido a problemas de saúde, se viu forçada a abandonar o ensino secundário, vindo mais tarde a tornar-se um cansado e frustrado empregado de escritório. Desse tédio existencial e do desejo de libertação, nasce, aos vinte e seis anos, o escritor António Ramos Rosa, um dos grandes nomes da poesia portuguesa do século XX, um pensador que retratava o mundo e a sua essência através das palavras.
Rigoroso e dedicado, o poeta deu vida a uma imensa obra publicada ao longo de mais de meio século, apesar de não ocupar um lugar cimeiro em termos de reconhecimento do grande público.
Contudo, António Ramos Rosa tem a capacidade de tocar qualquer um que o estude e leia, podendo, talvez, esta “ignorância” ser bem-vinda, já que “A ausência é a forma mais pura do presente.” (Ausência).
Os alunos do 12.º Ano não quiseram, nas aulas de Português, deixar de assinalar esta data e, da leitura e da fruição dos seus poemas, prestaram a sua homenagem de forma criativa.
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